domingo, 24 de janeiro de 2010

A solidariedade da grande potencia mundial.


Temos que ser honestos e louvar atos de bravura, consternação, e solidariedade. Apesar de existir um grande número de cidadãos no mundo que torcem o nariz para os norte-americanos, há de se reconhecer sua evidente capacidade para lutar pela sobrevivência humana, sem discriminar a origem dos povos. O Brasil, têm muito a aprender com tais atitudes. Quando grandes estrelas de hollywood se organizam a promover um ato de tamanha magnitude pela vida, penso, qual grande é a capacidade desse povo em superar, inclusive, a pecha da soberba que lhes é imputada por sua incontestável potencialidade.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Aceitar imposições militares?


A entidade justiça global emitiu nota de apoio ao PNH-3. Transcrevo algumas passagens do documento que considero uma importante defesa a luta pelo direito a verdade e a punição dos torturadores e assassinos do período nefasto de nossa história:

(...)Formalmente, o novo decreto – solução encontrada para dirimir o conflito instaurado entre Ministério da Defesa e Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) – não altera significativamente o sentido do texto do PNDH III. Politicamente, no entanto, a revisão feita pela Presidência da República é extremamente preocupante. O fato de o texto ter sido alterado após ameaça de demissão do alto comando das Forças Armadas demonstra que o Poder Executivo ainda não está livre da ingerência militar em assuntos civis.

A reação do Ministério da Defesa e de comandantes das Forças Armadas tenta impor uma “política do esquecimento” e é desrespeitosa com o amplo processo de construção coletiva, suprapartidário e plural do PNDH III, que envolveu cerca de 14 mil representantes do poder público e da sociedade civil através de consultas públicas, conferências municipais, estaduais e nacional. Além de desrespeitosa, a ameaça dos militares é completamente extemporânea e apenas cria um factóide, uma vez que o documento já havia sido endossado por 31 Ministérios e ficou por meses disponível para a consulta de qualquer cidadão.

Cabe também lamentar o desserviço de alguns meios de comunicação de massa – os mesmos que ignoram solenemente qualquer pauta sobre direitos humanos – ao optarem por editoriais tendenciosos, deturparem informações e transformarem em “clamor público” o factóide impulsionado apenas por alguns membros das Forças Armadas, por representantes do agronegócio e algumas vozes fundamentalistas isoladas.
(...)

domingo, 17 de janeiro de 2010

Lady Gaga and Oprah.


Lady Gaga concede entrevista emocionante a Oprah: http://www.youtube.com/watch?v=lE4QRwXNNIk&feature=popular

A imoralidade em Brasília.


Se enganam os que propagam que estamos acostumados com a corrupção no Distrito Federal, e, no Brasil. De fato estamos habituados com o rítimo dos acontecimentos, mas, crer que a corrupção é algo recente é surreal. Ela (a corrupção) é inerente ao "ser" cabendo a ele decidir por essa ou aquela forma de pautar ou contruir sua personalidade - proba ou corrupta. Talvez nosso erro se limite a imaginarmos que um messias venha nos arrebatar deste estado de coisas. Hoje nos deparamos com o Ministério Público local, envolto as acusações que o compromete a tal "caixa de pandora". Uma evidente demonstração de que não há instituição imune. O que há são homens e mulheres dignos que lutam incessantemente por suas convicções, suas aspirações políticas num mundo justo e solidário, onde a corrupção significa o fim de tudo que cremos.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti


As vezes nos apegamos com tantas futilidades que acabamos não vendo o que se passa em volta. O Haiti hj já não existe mais. Só morte por todo lado. Uma triste realidade, porém, boa oportunidade para repensarmos o que pensamos uns dos outros. Ajude a quem precisa. Há alguem a teu lado que a essa hora suplica por um fio de esperança.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

A grande polêmica em torno de um beijo gay!


Uma grande polêmica se alastra mais uma vez: "O beijo gay na tv do Brasil". Acho muito debate por quase nada. A troca de afeto é natural entre todo e qualquer ser humano, ai inseridos os homossexuais, apesar da histórica intolerância homofóbica fundamentalista - homossexuais são tão afetuosos quanto os heteros. É muito comum se vincular a apelação sexual a imagem do homossexual, quando na realidade a sexualidade é expressão de todo ser, independente do papel que desempenha na intimidade. Portanto sinto em informar que enquanto houver polêmica, haverá audiência - fato que impede a execução por ora de um beijo homossexual na tv do Brasil.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Barack Obama


Tenho tido algumas decepções, por isto, custo a me manisfestar a respeito de pessoas. Mais em se tratando de Barack Obama faço uma excessão. O primeiro Presidente afrodecendente da história dos Estados Unidos têm demonstrado competência, desenvoltura, coragem, e, determinação para dirimir conflitos internos e atuar de forma eficaz nas questões internacionais. Parabéns!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Haiti

"Luto" por nossos heróis que tombaram na luta contra miséria no Haiti. Nossos Soldados, Sargentos, Oficiais, longe do conforto da cúpula institucional, são espelho de nosso povo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

General Jobin e Min. Vannuchi na ante sala da presidencia.

Ontém, dia 12 não deu certo. A conversa que teriam com o Presidente Lula, ficou pra hoje dia 13 as 9h. Em que se pese as Forças Armadas, sem generalizações, porque afinal, lá também tem gente boa e honesta, podemos esperar tudo. Um avalanche de exigências para tentar se livrar quem deve ir ao banco dos réus. O grande temor é que a verdade venha a tona, e, de fato se possa ter notícia das atrocidades cometidas nos anos de chumbo. Se o plano vingar, embora modesto, poderemos ter acesso a uma verdadeira caixa de esqueletos onde se constatará a face podre da ditadura que ousamos deixar por herança a nossos descendentes. Nada me tira da cabeça que forças ocultas ligadas a ala conservadora esteja confabulando a uma hora dessas para tentar, mais uma vez, impedir os parcos avanços que conquistamos a ferro e sangue inocente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Aprovação de casamento gay!

Dia 8 deste mês o parlamento português aprovou o referendo do primeiro ministro daquele país para o casamento gay. A proposta é importante, mas, a militância pede mais. Ocorre que o texto não autoriza a adoção de crianças, ainda, por casais do mesmo sexo. Apesar de tal polêmica, considero um avanço muito importante, visto que o parlamento de Portugal é considerado um dos mais conservadores da Europa. Agora é só esperar a ratificação do texto pelo Presidente daquele país. Parabéns ao povo português pela notável compreensão e demonstração de humanidade.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A defesa dos Generais.

Da República, a Castelo Branco, o Brasil passou por algumas transformações econômicas, mas, isso dada influência das correntes internacionais. Nos anos que sucederam a proclamação, o campo político ficou praticamente inalterado. O voto, como de costume, era de cabresto, cultura arraigada, certa forma, até nossos dias, nos mais isolados municípios do país. Talvez a partir deste fenômeno possamos encontrar resposta a forma de como o povo se porta pacificamente frente a tantos escândalos de corrupção. Criou-se no Brasil uma apologia ao império do medo. Tudo se resolve pelo terror. As pessoas se encastelam na pseudo-segurança de seus lares e, sobretudo a classe média e a elite nacional acreditam que o isolamento social e a falsa percepção de que seus entes estão a salvo transmite normalidade – a paz é garantida, ao menos nestes feudos.

Tanto no Estado novo de Getúlio, quanto na ditadura “nazo-fascista” em 1964, houve aliteração de forma e agir. Um poder central dominante impunha o pânico através de uma propaganda tenebrosa de que forças ocultas iriam transformar o país num sombrio estado onde o privado seria transformado em público, onde a elite se transformaria em plebe, onde mães perderiam seus filhos, para um levante ideológico de despersonalização - inconsciente coletivo. Ora, em se tratando da última ressalva cabe indagar se não é exatamente isto o que apregoam as instituições totais, ai inseridos os corpos de tropa? Esta forma de agir e pensar não se faz presente ainda hoje nos quartéis Brasil a fora?

Mais, em que se pese o medo, muito presente ainda, há de se pensar na importância dele para os regimes ditatoriais no território nacional. Sob a égide da incolumidade dos princípios éticos familiares, nasceu a “Marcha da Família com Deus pela liberdade”, marco incontestável do levante aristocrático pela defesa da moralidade e da própria sociedade – respeito aos mais tradicionais apegos demagógicos da extrema direita.

A partir daí, perigosamente, vários outros segmentos sociais iniciaram a saga pela defesa dos interesses ultraconservadores, em detrimento a qualquer um que indagasse a validade de tal pensamento ou conduta. Abem da verdade, o principal caráter deste fenômeno foi o anseio de certo grupo pelo poder. A desculpa utilizada àquela ocasião fora bastante oportuna, pois, a experiência comunista em outros países era por deveras traumática e, de fato, deixou transpassar uma deturpação, por parte dos “homens” no poder – um desvirtuamento do que sempre fora apregoado pelos seguidores das bases filosóficas do comunismo.

Desta feita a elite, quem verdadeiramente dita às regras nos continentes, deixou-se levar pela fantasia da segurança do tal encastelamento, que tanto se fala, e, a igreja, a imprensa, assim como a família tradicional brasileira, se deixou inebriar pela falsa propaganda de um fantasma surrealista – uma conspiração Estadunidense. Imagem, talvez só presente nos quadros de Salvador Dali.

Após e durante o golpe, com o passar do tempo, conforme esperado, os homens tomaram gosto pelo poder e, naturalmente deixaram transcender seu próprio caráter imperialista, “inimigo” que tanto combatiam.

Apregoaram, por demasiado, o combate ao que taxaram de intransigente manipulação da ordem social, e, de fato acabaram por deixar transparecer ser tal quão os que buscavam repelir. Ai, já era muito tarde. O terror já se alastrara, e, agora, não só camponeses, “suburbanos”, estigmatizados, operários – classe trabalhadora, e, historicamente oprimida, estava a hostes dos déspotas senhoris, mais, inclusive, nossos filhos: brancos, ricos, formados, heterossexuais, sofriam nas masmorras com as mais brutais e impensáveis barbáries da tortura. Clérigos, políticos, empresários, jornalistas, donas de casa, todos, absolutamente todos, estavam sujeitos ao terror. Com isso, a máscara cai, o regime enfim não é aquele sonho outrora tido como ideal ao povo. Na verdade, na verdade o povo sempre esteve alheio a tudo isto.

Da instalação da República até pouco tempo o povo assistiu sempre surpreso as transformações do país. No entanto, quando o terror, a arbitrariedade e a criminalidade do “Estado” se instalou no seio da aristocracia, o castelo se desmoronou. Paralelo a estes fatos a política do bolo que nunca crescia, ou melhor, cresceu e se fatiou entre os que detinham o poder, deu seus primeiros sinais de inconsistência - ruía. A alta corte nacional, finalmente pode enxergar que fora utilizada como arma de manobra – uma marionete, as mãos irresponsáveis de quem lhes acenou com uma falsa esperança ideológica, a custo de sangue inocente.

Mais e o que dizer da atualidade. Hoje quando se lança o Plano Nacional de Direitos Humanos, o fantasma ressurge, e, o discurso ainda é muito parecido. Trazer a verdade parece abrir feridas em desagravo a fardados e civis bajuladores destes. Com relação aos primeiros [àqueles que não fazem parte da turma por onde perpassam as decisões], cabe ressaltar que muitos, mais, muitos mesmo, sofreram, e, ainda hoje sofrem, tanto quanto os ativistas de esquerda. São inúmeros os submetidos à postergação infindável da tortura belicista.

Não se pode negar que “irmãos de farda” contrários ao pensamento da cúpula das Forças Armadas à ocasião do golpe, tiveram por destino um buraco negro onde haveria choro e ranger de dentes por toda eternidade – paira uma verossímil deliberação para que até hoje um acompanhamento de perto dos pedidos de anistia dos dissidentes dos quartéis resultem em entraves a direitos plenamente assegurados. Sorte a deles, contar com civis na ponta das deliberações de seus processos, não que militares sejam totalmente passionais em seus votos, mais sob estes pesa a força do braço hierárquico.

É de se lamentar o estapafúrdio pedido de demissão coletivo que presenciamos, cuja única e plausível tradução, é a inegável tradição antidemocrática que impera dentre os que comandam. Fato que condena as forças belicistas nacionais ao ostracismo. Um grupo de Generais das três armadas se junta a um civil, legítimo defensor da cultura inventada pelos primeiros, para se insurgir contra colegas de pasta e o que é mais grave contra a própria Presidência da República. Homens adultos, anciãos até, que sobre a égide da “moral e dos bons costumes” pensão proteger os princípios balizares das forças de extrema direita do país, denotando a forma de agir e pensar daqueles que por lei deveriam ser exímios guardiões da ordem – da república. A própria postura em tratar por “data festiva” e, manter a apologia ao fatídico dia “31 de março”, conhecido dentre os anti-constitucionalistas como “dia da revolução democrática”, traduz a cultura intransigente em não reconhecer a autoridade dos civis a frente da presidência do país.

Indivíduos saem em defesa de torturadores, estupradores, dilaceradores de corpos e violentos assassinos cruéis, e, para que? Alguém já se perguntou por quê? O que há de tão caro que se urge em esconder? Qual a dívida que se tem com criminosos condecorados pela missão de ter matado e sumido com os corpos de tantos cidadãos, fazendo sofrer mães inconsoláveis a busca do direito de enterrar seus filhos? Será que alguém sabe me descrever a dor destas mães? Existe no mundo dor maior? Por isso a importância do plano que embora modesto seja um começo.

Acreditar que um grupo de ativistas, com parcos recursos, armamento insignificante e inoperante, possuidores de um único bem: “a crença na ideologia de um país democrático e livre”, pudesse fazer frente a toda uma estrutura de Estado, bem armado, com tropa equipada e preparada, é sem dúvida inimaginável até mesmo aos olhos dos fanáticos teóricos da conspiração ultramarina comunista.

Portanto, o Estado sério jamais possuiu ou possuirá outorga para em nome da moral, ética e bons costumes, torturar, matar e sumir com corpos de cidadãos cujo único crime tenha sido o despertar para um novo mundo, e, depois de tanto tempo, de tanto sofrimento, agir de forma intransigente a negar o direito à verdade ao povo do Brasil.

Para que este país conheça profundamente sua história e se consolide internacionalmente é preciso passar a limpo todos os acontecimentos. Abrir e curar feridas, trazer paz a familiares, ressarcir civis e fardados pelo terror que sofreram a mão de poucos e irresponsáveis, e, sem dúvida acabar de vez com a percepção de que autoridades recalcitram em punir quem deve ser punido por uma dívida imensurável a seus “predecessores”.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

A mamusca, com carinho.

Pensando numa amiga que vez ou outra se queixa das agruras da vida resolvi traduzir o que penso sobre o tema. Justamente hoje onde a essa hora muitos dos meus se encontram ainda dormindo da farra do reveillon, deixo meu manifesto filosófico: Mais um ano se inicia e com ele as incertezas. Todos se perguntam se será tudo novo de verdade ou se estaremos caminhando em círculos - sem progressão. As atitudes ditarão nossas conquistas, acertos - vitórias. Quando cada indivíduo tomar consciência que seu sucesso ou não depende de suas tentativas, talvez encontre o caminho. Imaginar que a vida funciona como simples manipulação de probabilidades é sem dúvida uma tradução simplória dàquilo que chamamos de jogo da vida. Esse ano queremos mais, muito mais do que uma resposta pronta, enfadonha, manipulada. Agir é urgente se pensarmos que o tempo é fator impediditivo a concretização de sonhos. Como diria um grande e conhecido poeta: "Não creio no destino, creio em mim".